Unidos pela liberdade
Por Celito Meier em 21/10/2020
Unidos
pela liberdade
No
amor autêntico, somos diferentes e livres.
Chamados
à diferença e à liberdade.
Ninguém
pertence a ninguém, ninguém é dono de ninguém.
O
amor liberta e não retém para si e não se deixa aprisionar.
Quanto
maior amor, maior liberdade.
Os
pais, educadores, amigos e amantes sabem:
“A
vida não anda para trás e não se demora nos dias passados”
Na
experiência do amor somos arco e flecha:
Firmeza
e elasticidade, voo e projeção,
Disciplina
e ternura, ousadia e esperança.
Na
experiência do amor, a amada me fez homem,
Abriu
meus olhos, fez-me ver diferente e ensinou-me:
“Mais do que a velocidade, importa a direção
do passo”
Companheira
e amiga, de criativa fidelidade.
No
silêncio habitado de comunicação transformou meu ser.
Evocar
seu nome é tornar presente o sentido.
Sua
presença é permanente convite ao mergulho, à essência.
Sou
homem feliz, na graça do convívio transformado.
No
amor semeado, a saudade e o desejo do reencontro.
No
cultivo da memória e do instante, a presença se eterniza.
À
luz da amada, reconheci o barro que sou.
Na
fragilidade, a amada via a potencialidade.
Sua
presença de misericórdia reconstituía meu ser
No
convívio com a amada, amadureci.
Aprendi
a amar o caminho, a caminhar de modo feliz.
